Raiva, ansiedade, mau humor, dor de cabeça. A lista de sintomas da TPM é imensa e a maioria das mulheres conhece bem. Mas se você acha que não falta nada para a irritação ser total, saiba que existe uma TPM turbinada e com uma letra a mais: a TDPM. E 5% das mulheres sofrem com ela.
TPM
Das mulheres que menstruam: 75% têm um sintoma leve, de 20% a 40% têm a síndrome pré-menstrual, com sintomas físicos e emocionais, e de 3% a 8% têm a disforia (TDPM ou Transtorno Disfórico Pré-menstrual), que é a forma grave da TPM.
As mulheres que têm TPM grave são mais sensíveis às oscilações de humor por causa de uma alteração genética do receptor de serotonina. Nessas mulheres, a serotonina é mais baixa, o que aumenta a irritação, a depressão e a agressividade. A serotonina também é responsável por regular o sono, o padrão alimentar e labilidade emocional.
Diagnóstico
Para diagnosticar a TDPM são necessários cinco dos seguintes sintomas e pelo menos um deles deve ser os de número de 1 a 4:
1. Humor deprimido, sentimentos de falta de esperança ou pensamentos autodepreciativos.
2. Ansiedade acentuada, tensão, sentimentos de estar com os "nervos à flor da pele".
3. Significativa instabilidade afetiva.
4. Raiva ou irritabilidade persistente e conflitos interpessoais aumentados.
5. Interesse diminuído pelas atividades habituais.
6. Sentimento subjetivo de dificuldade em se concentrar.
7. Letargia, fadiga fácil ou acentuada falta de energia.
8. Alteração acentuada do apetite, excessos alimentares ou avidez por determinados alimentos.
9. Hipersônia ou insônia.
10. Sentimentos subjetivos de descontrole emocional.
11. Outros sintomas físicos, como sensibilidade ou inchaço das mamas, dor de cabeça, dor articular ou muscular, sensação de inchaço geral e ganho de peso.
Mas, o que fazer para aumentar a serotonina?
Atividade física, vitaminas como B6, magnésio, cálcio e cúrcuma funcionam como cofatores da serotonina e ajudam o corpo a formar mais o neurotransmissor. Alimentos com triptofano como iogurte, castanha de caju, amendoim e chocolate ajudam e, em alguns casos, é necessário tratamento com remédio como a fluoxetina.
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