No dia 12 de fevereiro de 2018, o Sistema Único de Saúde (SUS), incorporou 12 novos procedimentos terapêuticos alternativos. Os tratamentos que começaram a ser adicionados no ano de 2006, hoje contabilizam 29 no total, e mesmo com os exemplos e relatos de melhoras dos pacientes tratados, polêmicas ainda existem e movimentam debates na Medicina. 
 
De acordo com o ex-ministro da Saúde no governo Michel Temer, Ricardo Barros, o Brasil, ao aliar tais práticas e investimentos na área dos tratamentos alternativos, passa a ocupar o lugar de liderança na oferta de práticas complementares e integrativas na saúde pública. Estas, por sua vez, são apoiadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e baseiam-se em conhecimentos milenares, passados de geração a geração. 
 
Em 2006,com a aplicação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), cinco tratamentos foram inseridos: acupuntura, homeopatia, antroposofia (doutrina filosófica e espiritual criada por Rudolf Steiner), termalismo (utilização da água termal na prevenção de males que afetam o corpo e a mente) e fitoterapia. No ano de 2017, mais de uma década depois, outras 14 novas práticas foram incluídas no sistema, entre elas a meditação, a ioga e a dança circular. Atualmente, novos recursos, como a terapia floral, também são alternativas disponíveis. 
 
Entretanto, a expansão dos novos tratamentos causa discussão entre os profissionais de saúde, principalmente na Medicina, pois, na visão de instituições como o Conselho Federal de Medicina (CFM), antes de adicionar qualquer tipo de tratamento no SUS são necessários resultados cientificamente comprovados que apontem para o benefício e eficiência na adoção de outras práticas de medicina complementar, afinal, mesmo com relatos positivos dos pacientes, a possibilidade de ser somente efeito placebo também pode existir. Dessa forma, o CFM considera que investir nesta área, sem as evidências necessárias, pode significar um desperdício de dinheiro público, principalmente em contexto de corte de gastos aplicado pelo governo federal. 
 
Por outro lado, na visão dos defensores das práticas alternativas, como a diretora da Associação Brasileira dos Tratamentos Holísticos, Gláucia Mosconi, o tratamento complementar pode manter os pacientes mais saudáveis por um período de tempo prolongado, reduzindo os custos em atendimento, uma vez que as pessoas permanecem menos tempo nos hospitais, a quantidade de medicamentos por paciente é reduzida e toda a técnica necessária também diminui. 
 
Por estes e outros motivos, os profissionais que se interessam na área e têm o interesse de aprender novas práticas, podem encontrar na Estácio o curso de Pós-Graduação em Acupuntura, além de diversos outros cursos destinados à área da Saúde. Confira as opções!
 
Para conhecer todas as 10 novas práticas integradas, acesse: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/marco/12/Praticas-Integrativas.pdf
 
Fontes: 
G1
Saúde-Gov
Exame-Abril
Nexo Jornal 
Nexo Jornal – 2
R7
Dicas de Mulher
Gazeta do Povo