A psicologia analítica é uma vertente da psicologia fundada no pensamento de Carl Jung, importante nome da psicologia e da psiquiatria. Venha descobrir mais sobre a importância da contribuição de Jung nos dias de hoje.
 
Segundo o Instituto Junguiano do Rio de Janeiro:
“Como originalmente definido por Jung, ela se distingue por um foco no rol de experiências simbólicas e espirituais na vida humana, e repousa na teoria dos arquétipos de Jung e na existência de um espaço psíquico profundo ou inconsciente coletivo”. 
Assim, a abordagem junguiana representa uma importante ferramenta para a pesquisa e a atuação clínica em psicologia. 

A importância da Psicologia Analítica de Jung

Nascido em 26 de julho de 1875, na Suíça, o psicólogo Carl Gustav Jung foi um importante intelectual e psiquiatra, que deixou um legado que perdura até os dias de hoje, com a criação da Psicologia Analítica. 
 
Jung tendia a acreditar que os seres humanos possuem um inconsciente coletivo, isto é, ideias, lembranças e imagens herdadas das gerações passadas, e, a partir disso, desenvolveu todos os seus trabalhos.
 
No decorrer de sua carreira, lançou e aperfeiçoou os princípios e os conceitos da psicologia analítica: complexos, arquétipos, teleologia, autorregulação, compensação, o ego, o self ou o si-mesmo, individuação, sombra, os tipos e as funções psicológicas, os sonhos, espiritualidade e religião.
 
Dessa forma, a abordagem da psicologia junguiana, ou da psicologia analítica, foi um marco para a evolução das psicoterapias. A partir dela, originaram-se, entre outras, vertentes como a arteterapia. 
 
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A influência de Jung em solo brasileiro

No Brasil, o pensamento de Jung teve como principal expoente a médica Nise da Silveira, importante personagem na luta contra o tratamento psiquiátrico agressivo. Aliás, uma boa indicação para saber mais sobre a história da psiquiatria brasileira é o filme “Nise: o coração da loucura”, um longa que conta um pouco de sua trajetória profissional. 
 
Nise da Silveira foi tão importante para a história dos esforços para a manutenção da saúde mental no Brasil, que teve seu nome escrito no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília, Distrito Federal.
 
Seu trabalho no Hospital Pedro II, com a Seção de Terapêutica Ocupacional, relevante nacional e mundialmente, chegou aos ouvidos de Carl Jung por uma carta enviada por Nise em 1954. Após isso, no período entre 1957 e 1958 e 1961 e 1962, Nise estudou no Instituto Jung, em Zurique, bebendo conhecimento da fonte originária. 
 
Além dela, o médico Pethö Sándor e o psicólogo Léon Bonaventure foram nomes importantes para a disseminação dos conceitos da psicologia analítica no Brasil, bem como de seu método de atuação. 
 
Pethö Sándor foi um médico húngaro que veio para o Brasil em 1949, fugindo da guerra. Alguns anos depois, Sándor tornou-se professor da PUC de São Paulo, lecionando sobre Calatonia e Psicologia Junguiana para profissionais da área da saúde.
 
O Método Calatônico, muito difundido em seus estudos, possui como referencial a Psicologia Analítica de Jung e tem como conceito-chave a interdependência entre psique e corpo. 
 
Por fim, como expoente da Psicologia Analítica no Brasil, temos o belga Léon Bonaventure, doutor em Psicologia, membro da Sociedade Internacional de Psicologia Analítica, formado pela École Pratique des Hautes Études, em Paris, e pelo Instituto de Filosofia e Psicologia de Louvein.
 
Bonaventure veio para o Brasil em 1967 e iniciou sua carreira profissional em São Paulo, como analista junguiano. Ele contribuiu para a difusão dos conhecimentos em psicologia analítica, inclusive ministrando palestras no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e na PUCSP.

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