O ovário policístico muda o processo normal de ovulação da mulher, em virtude de um desequilíbrio hormonal que leva à formação de cistos. Sendo assim, a síndrome do ovário policístico dificulta a gravidez e traz consequências também para a pele. A oleosidade pode aparecer na mulher com esse problema porque a glândula que produz o sebo é testosterona dependente. Como a mulher que sofre dessa doença tem maior produção de testosterona, a glândula passa a produzir mais gordura.
 
As mulheres já nascem com um estoque de óvulos que vão usar ao longo da vida. Na adolescência, eles começam a amadurecer. Fazem o caminho pelas trompas até o útero e são liberados na menstruação ou fecundados. Isso não acontece regularmente com as mulheres que têm ovários policísticos. Muitos dos óvulos não eclodem, ficam sempre no mesmo lugar, como pequenos cistos, que vão acumulando.
 
Os sinais e sintomas dessa síndrome são menstruação irregular, excesso de pelos no rosto, barriga e seios, excesso de oleosidade na pele, queda de cabelo e dificuldade para engravidar. 
 
O ginecologista José Bento menciona as formas de tratamento do ovário policístico. Pílula, Metformina e exercício físico são alguns deles. “Cerca de 80% das mulheres com essa síndrome têm resistência à insulina e essa insulina é que causa o ovário policístico. A Metformina, por exemplo, que é um remédio para diabetes, facilita a entrada de glicose para dentro da célula e baixa a insulina. Atividade física ajuda muito também, assim como a alimentação. Pílula é mais um dos métodos para quem não quer engravidar”, explica. 
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