Nos últimos 10 anos, o número de brasileiros obesos aumentou em 60% e mais da metade da população está acima do peso, segundo dados do Ministério da Saúde. Hoje, a cada cinco brasileiros, um está obeso. A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo: a projeção é que, até 2025, mais de 700 milhões de adultos estejam obesos e cerca de 2,3 bilhões com sobrepeso.
O fato é que, para diminuir e reverter este quadro, é preciso primeiro que as pessoas entendam que a obesidade é fator de risco para doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e câncer.
Além do Índice de Massa Corpórea (IMC), é importante identificar também a chamada obesidade visceral, ligada diretamente ao tamanho da cintura. As profissionais citam a genética, o sedentarismo e a alimentação como os três principais fatores de risco para a obesidade. Outros fatores como os hormonais, psicológicos, medicamentos, qualidade do sono e parada do tabagismo também podem contribuir para o início ou agravamento da doença.
Procurar ajuda de profissionais qualificados é a melhor decisão quando o assunto é o tratamento da obesidade. Os resultados podem ser potencializados se o paciente for atendido por uma equipe multiprofissional. Na base da pirâmide do tratamento para obesidade estão a reeducação alimentar, a mudança de hábitos e comportamentos e realização de atividade física. Dependendo do caso, pode ser incluído neste processo o tratamento farmacológico, com a recomendação de medicamentos específicos para cada paciente.
Conforme afirma a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o paciente deve primeiramente tentar perder peso com a alteração nos hábitos alimentares e com a prática de exercícios físicos.
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