Durante anos os cientistas se perguntam sobre a conexão entre o exercício e a capacidade intelectual e desta vez eles encontraram alguma evidência impressionante de que a conexão é real e presente, de acordo com um artigo no The New York Times. Acontece que o cérebro quando se exercita é mais capaz de resistir a atrofia, aumentar a flexibilidade cognitiva e estimular o raciocínio.
Pesquisadores da Universidade de Illinois testaram essa teoria em camundongos. Um primeiro grupo de ratos tiveram uma gaiola cheia de prazeres sensoriais como frutas, queijos, e água flavorizadas, juntamente com camas coloridas, túneis e bolas. O segundo grupo teve os mesmo itens do primeiro, com a adição de uma roda para exercícios. A terceira gaiola estava entediante para os camundongos com nada para fazer e ração padrão para comer. E o quarto só tinha a roda.
A capacidade cognitiva dos ratos foi testada antes e depois de entrar em suas novas gaiolas injetando uma substância que marcou mudanças em sua cognição. Animais que se exercitaram, independente se tinham ou não outros itens em suas gaiolas, tinham cérebros saudáveis e tiveram um desempenho significativamente melhor em testes cognitivos do que os outros ratos. Os animais que não se exercitaram, não melhoraram a sua capacidade intelectual.
Desta forma, o exercício parece retardar a deterioração do cérebro, porque assim como outros órgãos é composto de tecidos que diminuem com subutilização e idade. O exercício também parece alavancar a capacidade do cérebro de produzir novas células. Camundongos e ratos que se exercitavam por uma semana tinham o dobro de novos neurônios no hipocampo do que aqueles que não praticavam.
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