Presente em ervas aromáticas, como o tomilho e o alecrim, e em alguns vegetais — brócolis e aipo, por exemplo —, a luteolina pode se transformar em na nova arma contra um dos tumores de mama mais agressivos.
 
Em experimentos com ratos, cientistas da Universidade de Missouri (EUA) detectaram que ela impede que as células cancerígenas do câncer triplo negativo se espalhem pelo corpo, além de controlar o crescimento da metástase.
 
“Cancros de mama triplo negativos são células que não têm três receptores que são alvo da quimioterapia atual. Por isso, as drogas comuns não conseguem ‘encontrar’ as células doentes e os médicos acabam escolhendo estratégias de tratamento extremante agressivas e altamente tóxicas”, explica, em comunicado, Salman Hyder, líder do estudo. A estimativa é que esse tipo corresponda a 20% dos tumores de mama, com maior chance de reincidência.
 
“(As pacientes) frequentemente desenvolvem lesões metastáticas, que se originam de células resistentes a drogas. Portanto, terapias terapêuticas mais seguras e eficazes estão sendo procuradas”, completa Hyder.
 
Nos experimentos, ele e a equipe usaram células de câncer de mama humano triplo negativo e implantaram em ratos, que receberam doses de luteolina. Na primeira etapa de testes, a substância inibiu a metástase nos pulmões das cobaias. “Os camundongos experimentaram um crescimento metastático significativamente reduzido após serem tratados”, relata Hyder.
 
*Com informações do Correio Braziliense