É ainda muito mistificado o processo natural de envelhecimento versus a realização de exercícios físicos como forma de combate e prevenção dessa condição física. Temos que levar em conta também que a expectativa de vida cresceu, nossa qualidade de vida aumentou devido a avanços da ciência e medicina, aliada a cuidados pessoais com a saúde física e mental, e com isso, é possível avançar pela terceira idade de forma plena.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o envelhecimento ativo e saudável compreende ações que promovem modos de viver favoráveis à saúde e à qualidade de vida, orientados pelo desenvolvimento de hábitos como: alimentação adequada e balanceada, prática regular de exercícios físicos, convivência social estimulante, busca de atividades prazerosas e/ou que atenuem o estresse, redução dos danos decorrentes do consumo de álcool e tabaco e diminuição significativa da automedicação.
Exercícios de baixo impacto
Entre os exercícios recomendados para pessoas de idade mais avançada estão aqueles que evitam os desgastes, que sejam realizados com uma certa periodicidade e tenham acompanhamento de profissionais habilitados.
É sabido que a partir dos 40 anos nosso metabolismo sofre uma desaceleração, com isso enfrentamos a probabilidade de perda de massa óssea por meio da osteoporose e aumento de gordura corporal (pois não queimamos tão rapidamente o conteúdo calórico corporal).
O primeiro passo é procurar um profissional habilitado para realização de uma série de treinamentos. Entre as sugestões de exercícios estão os aeróbicos, ou seja, aqueles que podemos manter por, pelo menos, vinte minutos sem ficarmos ofegantes ou fatigados.
Existe também a opção de exercícios com baixo impacto como a natação, hidroginástica, caminhar (ruas, praças, esteira rolante), pedalar e até mesmo a prática de yoga ou pilates.
A recomendação profissional é que os exercícios sejam praticados de 3 a 5 vezes por semana, por no mínimo 30 minutos e com acompanhamento de uma pessoa habilitada.