Na manhã desta terça-feira (7), o Jornal Francês Charlie Hedbo, em Paris, foi atacado por três homens encapuzados que entraram na redação, gritaram “vingamos o profeta” e abriram fogo contra as pessoas que ali estavam. O atentado causou a morte de 12 pessoas e deixou 11 feridos.
Não houve filmagem de nenhum vídeo do ataque, o que se sabe até o presente momento foi recontado por testemunhas do atentado.
O procurador da República da França, François Molins, confirmou que, além de ter causado a morte de 12 pessoas, 11 pessoas ficaram feridas, sendo que quatro deles em estado grave.
A polícia ainda procura os assassinos, que, segundo Molins, gritaram “Alá é grande” e “Vingamos o profeta” durante o atentado, em referência ao profeta Maomé.
Entre os atingidos estão dois policiais que não resistiram aos ferimentos e o diretor da publicação, Stéphane Charbonnier, de 47 anos, e Georges Wolinski, de 70 anos, considerado um dos maiores cartunistas do mundo.
O jornal Charlie Hebdo tornou-se conhecido em 2006 quando decidiu republicar charges do profeta Maomé, inicialmente publicados no diário dinamarquês Jyllands-Posten, o que provocou forte polêmica em vários países muçulmanos.